Enquanto os pandeiros se regalam com uma breve trégua
Tem cavaquinista de olho na partitura do Cristovão
É a música brasileira entremeada pelos sons da natureza
(Fotos: Monica Ramalho)
* Monica Ramalho inventa, clica e escreve *
Tem cavaquinista de olho na partitura do Cristovão
É a música brasileira entremeada pelos sons da natureza
Há exatos 13 anos nos deixava Raphael Rabello, aos 32 anos. Jovem demais, agora eu sei melhor do que nunca porque completo esta idade daqui a semanas. Sou apaixonada pela persona e pela música deste gigante do violão e aqui está a minha lembrança do triste dia em que ficamos para sempre sem as sete cordas vibrantes do Raphael.
Na foto, que fiz na Escola Portátil de Música, na Urca, o pianista Cristovão Bastos toca o instrumento de Julião Rabello, que o observa, enquanto Lucas Porto se aproxima.
Quando eu tiver um jardim, você verá muitos cravos por lá. Ganhei e presenteei com cravos pessoas importantes da minha vida e, além de linda, esta flor tem uma simbologia muito interessante na História: a Revolução dos Cravos, que ocorreu há exatos 34 anos, derrubando em poucas horas e sem violência o regime político que vigorava em Portugal desde 1926.
A Wikipédia explica melhor a ligação da flor com o golpe militar: "Ao amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, em solidariedade aos soldados em revolta. Existem várias versões sobre quem terá sido, mas uma delas diz que uma florista contratada para decorar a abertura de um hotel distribuiu cravos vermelhos para os soldados e eles depressa os colocaram nos canos das espingardas".
Leia o verbete, na íntegra, aqui!
E viva ao 25 de abril!
Celebrando o Dia Nacional do Choro e o aniversário de nascimento do genial Pixinguinha, a Orquestra Leviana toca hoje, às 21h, no Café Cultural Mal do Século (Rua do Rezende, 26, na Lapa) obras de Moacir Santos, Baden Powell, Sivuca, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, entre outros. Ingressos a aprazíveis R$ 10.
Além do meu amigo Lucas Porto, este gato com visual a la los hermanos, no violão sete cordas, a Leviana é formada por Muiza Adnet (voz), Diego Terra (sax alto), Denize Rodrigues (sax tenor), Nicolau Lafetá (trompete), Everson Moraes (trombone), Ítalo Simão (guitarra), Pedro Aune (contrabaixo) e Gabriel Guenther (bateria).
Ouça: www.myspace.com/levianaorquestra
(Foto: Carol de Hollanda)
"vê se encontra um tempo
pra me encontrar sem contratempo
por algum tempo
o tempo dá voltas e curvas
o tempo tem revoltas absurdas
ele é e não é ao mesmo tempo
avenida das flores
e a ferida das dores
e só então
de sopetão
entro e me adentro no tempo e no vento
e abarco e embarco no barco de ísis e osíris
sou como a flecha do arco do arco do arco-íris
que despedaça as flores mais coloridas
em mil fragmentos
que passa e de graça distribui amores de cristais
totais sexuais celestiais
das feridas das queridas despedidas
de quem sentiu todos os momentos"
(Parceria de Zé Miguel Wisnik e Jorge Mautner e foto de Monica Ramalho)
Todo mundo sabe que sou uma 'bicheira' de carteirinha. E que colecionei durante anos toda modalidade de girafas - chaveiros, ímas de geladeira, porta-retratos, recortes, pelúcia, etc, etc, etc. Pois duas girafinhas se casaram no Zoológico do Rio! Dizem os jornais que Beija-Céu e Zagallo namoraram durante um mês até a cerimônia, realizada ontem à tarde na presença da criançada que, em homenagem ao novo par, usou máscaras da espécie. Deve ter sido divertido. Já que perdi a chance de clicar a união, o jeito vai ser esperar cerca de 14 meses, até a chegada do primeiro bebê do casal.
(Foto: Luís Alvarenga, do jornal Extra)
Tudo começou assim: um casal de amigas de São Paulo - as Raquéis (Melo e Souza) - nos visitaria naquela noite gelada. Compramos, eu e Val, duas garrafas de vinho para recebê-las. Boas de taça, elas trouxeram mais duas garrafas. Chamei a Marcella Linhares, que, por sua vez, apareceu abraçada à quinta garrafa. Clarice Peluso ligou ávida por uma cerveja e botamos as latinhas que restaram de outra festança etílica no congelador, mas ela acabou caindo no tinto também. E, por fim, Isa Avellar apertou a campainha com uma embalagem de papel meio amassada... que... continha um vinho dentro! Na manhã seguinte, com quase toda a turma bocejando aqui na cozinha, eis que havíamos fundado a 'Confraria do Encuentro'!
(Foto: as provas do crime por Monica Ramalho)
Eu nem vou contar muito pra não acabar com a surpresa. O fato é que Hermínio Bello de Carvalho reuniu duas vozes yin e yang no palco do Centro Cultural Carioca. 'O amor é simplesmente o ridículo da vida' é um recital com a carioquíssima Áurea Martins (eleita 'a Alberta Hunter brasileira' por Val Becker, e, portanto, yang) e a mineira Ângela Evans - yin, dona de um 'timbre invulgar, cortante como um fio de navalha', nas palavras de Hermínio -, acompanhadas pelo violonista Lucas Porto e pelo Terra Trio, com participação especial do poeta idealizador do espetáculo.
Após três semanas de casa abarrotada, a temporada no CCC termina nesta quarta, 16, às 21h. Este blog super recomenda! O endereço é Rua do Teatro, 37, na Praça Tiradentes. Reservas pelo telefone: (21) 2252.6468 e ingressos a R$ 25.
(Foto: Walter Firmo)
As índias Wauja, habitantes do Xingu, têm encontro marcado com a cantora, compositora e pesquisadora do universo indígena Marlui Miranda logo mais, às 18h30. A proposta é levar para dentro do Teatro II do CCBB-Rio o ritual milenar
'Iamurikumã, o canto das mulheres indígenas', que aborda a consciência dos papéis masculinos e femininos na tribo. O espetáculo faz parte do projeto 'Donzela Guerreira', uma homenagem à presença feminina na história da música. O CCBB fica na Rua Primeiro de Março, 66, no Centro. Ingressos a R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada).
Mais tarde, às 21h, a saxofonista e flautista Daniela Spielmann, minha amiga querida, estréia a série 'Terças instrumentais' do Carioca da Gema, ao lado dos bambas Marcelo Caldi no acordeon, Nando Duarte no violão sete cordas, Alessandro Valente no cavaquinho e Carlinhos Cezar na percussão. O tempero de Dani é sempre carregado de sambas, choros, maxixes e outros ritmos bem brasileiros. Aparece lá: Avenida Mem de Sá, 79, na Lapa carioca. Couvert a R$ 15.
(Em cima, reprodução de um desenho Wauja; embaixo, foto de divulgação)
O domingo meio sem graça, ensimesmado, ideal para uma praia no fim de tarde - se não estivessem todas lotadas - foi salvo pelo chope na pressão e pelos famosos quitutes do Bar Bracarense, no Leblon. Os bolinhos (aipim com camarão e vatapazinho, na falta da inigualável empadinha de siri) estavam deliciosos, de tal modo que... nem deu tempo de fotografar. O banquete, aliás, foi uma breve despedida da boca livre, já que entro na malhação esta noite.
E que venha uma bela (e magra) semana para nós!
(Foto: Monica Ramalho)
Maior das cantoras e compositoras de samba ainda na ativa, Dona Ivone Lara assopra 87 velinhas neste domingo ensolarado. Autora de obras-primas como 'Sonho meu' e 'Acreditar' (ambas com Delcio Carvalho), entre tantas outras que a gente cantarola a vida inteira, a primeira mulher a integrar a ala de compositores de uma escola de samba, o glorioso Império Serrano, resume em poucas palavras a sua longeva trajetória:
"Tudo que fiz foi da minha cabeça, sem ninguém me guiar. Lembranças tristes de vez em quando vêm, mas sou guerreira. Só não fui aquilo que não quis ser. Tudo o que usufruí e usufruo até a data presente é porque eu quis e fiz por onde".
Falou e disse!
(Foto: Eric Garault)
PRIMAVERA AUSENTE
A professora deixara a turma no primeiro trimestre de 1985.
‘Estafa’, suspeitavam nos corredores, usando essa palavra que hoje soa tão remota. ‘O marido saiu de casa’, especulavam as mães por entre as árvores de um parquinho que ampliávamos pelas lentes da infância, o mesmo parque com roda-gigante, escorrega, gangorra e balanço que perdeu o sentido naquela primavera ausente da tia Cristina. Traçamos um plano: ligar todas as noites choramingando até trazê-la de volta. Não funcionou. Nunca mais encontrei vestígio da professora, mesmo buscando nos catálogos telefônicos por nome e sobrenome. E ainda agora, adulta o bastante para recordar com detalhes, aspiro certas fragrâncias que me arremessam às tardes de aprendizado com a tia adorada. Maria Cristina Anciens de Oliveira sabia ensinar e sabia, melhor ainda, nos fazer rir de doer a barriga e a mandíbula. Um dia ainda esbarro com a tia numa gargalhada boa, boa, tão boa como as aulas dela.
(Conto de Monica Ramalho e foto de Armstrong Roberts)
Ok, ao todo foram uns dez anos de aparelho. Na primeira vez, eu era bem pequena e odiava dar voltas de ônibus até a casa do protético, que era amigo do meu pai e morava nos cafundós da Penha. E ainda bem que não fiz o tratamento completo com ele: o cara era pro-té-ti-co e não ortodentista. Ponto para a ignorância da época (risos). Na segunda vez, usei por cerca de um ano até que, num belo dia, acordei revoltada com a idéia de carregar aqueles ferros todos na boca por mais dois anos e fiz a mãe me levar lá na Policlínica de Botafogo só para arrancar o aparelho. Na terceira, foram cinco anos de uso contínuo, mais uma cirurgia buco-maxilo no fim do quarto ano, com direito a amargar um mês e meio trancafiada em casa sem falar (e ganhar o gato Cartola da médica por me ver em leve depressão), com os dentes amarrados e me alimentando por seringas (nem canudinhos resolviam). Claro que adorei emagrecer 12 quilos e 'ajeitar' o perfil - porque aproveitei que iam quebrar tudo e consertei o que a natureza não ajudou.
Entre a terceira e esta, que espero ter sido a última, houve um acidente de carro e fiquei meses fora do ar, esquecida da bendita contenção. Recoloquei placas, brequetes e amarrilhos (só na parte de cima, que era mesmo a mais complicada) há dois anos e três meses, em pleno carnaval, o primeiro em que trabalhei como jurada na Sapucaí. Tudo isso para contar que ontem senti novamente os meus dentes encostarem na mucosa e a boca vazia, vazia, como um apartamento desocupado e você respirando o ar puro do mato através da janela escancarada. Escancarado quem está agora é o meu sorriso.
(Foto: eu me divertindo com Marcella Linhares ao telefone por Val Becker)
Já que, definitivamente, música é o assunto mais em pauta por aqui, vamos falar sobre Déa Trancoso, cantora e pesquisadora do Vale do Jequitinhonha, que canta amanhã para cariocas no Teatro Rival BR (Rua Álvaro Alvim, 37). No roteiro, faixas do álbum Tum tum tum, entre elas ‘Tupinambá’, ‘Luandas’ e ‘Filho da folha’, todas de domínio público, com adaptação livre de Déa. O álbum foi lançado há dois anos e indicado ao Prêmio TIM de Música Brasileira 2007 em quatro categorias - disco regional, cantora regional, projeto visual e cantora voto popular.
Acompanhada por André Siqueira alternando violão e viola caipira de 14 cordas, Tabajara Belo no violão e André Vercelino na percussão, Déa receberá duas convidadas especialíssimas: Vânia Lucas a bordo da viola da gamba e cantora e compositora Tita Parra, neta de Violeta Parra.
Para quem só conhece Violeta de nome, cabe um adendo. Foi compositora, cantora, artista plástica e ceramista, apontada como a mais importante folclorista chilena e um dos pilares da música popular daquele país. Compôs ‘Volver a los 17’, sucesso nas vozes de Mercedes Sosa e Milton Nascimento, e ‘Gracias a la vida’, gravada por Elis Regina.
Ouça: www.myspace.com/deatrancoso
(Foto: Monica Ramalho - que não sabe clicar show!)
Nascido em Brasília há 27 anos, o percussionista, marimbista e compositor Amoy Ribas já morou na Índia, na Alemanha, em Recife, no norte de Minas e, mais recentemente, no Rio de Janeiro, sempre atento à musicalidade de cada lugar. Esta é a combinação de influências, técnicas e estilos que você ouve no álbum 'Batuke no Batike', a estréia solo do músico, cujo trabalho ultrapassa o conceito da percussão como simples acompanhamento.
O lançamento será esta noite, a partir das 21h, no Centro Cultural Carioca (Rua do Teatro, 37, na Praça Tiradentes), com participação de Gilson Peranzzetta nos teclados e Marcelo Martins na flauta e no sax soprano. Ingressos a R$ 18.
(Foto: Andréia Marlière)
a vida é líquida
bebida teor mil
secreções na cama
frases cuspidas entre fluidos
feliz, a vida é água
amanhã, a vida é sangue de dentro
sometimes, sangue de fora
calotas polares quando vai embora
capilaridade sensual
tesão em gotas e bolhas daquele
a vida é líquida
chope gelado pra desprezar
que a vida é líquida
até o ponto do congelamento
o afeto desatento
a fase da matéria do nosso final.
(Poema de Cecília Borges e foto de Monica Ramalho)
O cantor e compositor Jards Macalé se apresenta no Parque das Ruínas neste domingo, 6 de abril, às 18h, em show gratuito no formato voz e violão. No roteiro do espetáculo, que faz parte da série Vertentes Cariocas, parcerias com Waly Salomão que foram registradas no álbum ‘Real Grandeza’ (Biscoito Fino, 2005), entre elas ‘Anjo exterminado’, ‘Senhor dos sábados’,
‘Dona de castelo’, ‘Olho de lince’, ‘Mal secreto’, ‘Berceuse criolle’ e a emblemática ‘Vapor barato’, gravada originalmente por Gal Costa, em 1969, quando a baiana estava no auge da forma física, artística e vocal.
Nos vemos amanhã no Parque? O endereço é Rua Murtinho Nobre, 169, em Santa Teresa. Informações pelo telefone (21) 2252.1039.
(Foto: Monica Ramalho)
A bela Cate Blanchett está mais Bob Dylan do que qualquer um (se bobear, mais do que o verdadeiro rs rs rs) em 'Não estou lá', denominado pela imprensa como 'cinebiografia fictícia' do astro americano. Dirigido por Todd Haynes, o filme embaralha um pouco da história de Dylan com as imagens das letras de suas elaboradas canções. Mesmo para não iniciados no universo Bobdylaniano - que é originalíssimo em tudo o que se propõe a criar, seja como cantor, compositor, guitarrista, gaitista e pintor -, vale a pena encarar o surrealismo da película. Aposto como você vai sair do cinema com, no mínimo, vontade de ler alguma coisa sobre ele e ouvir seus álbuns.
Descobri na Rádio Uol uma pilha de discos de Dylan e, ao som de tantas baladas folk, topei com um poema de Charles Bukowski que termina assim ó:
"mas por ora
é Bob Dylan
Bob Dylan Bob
Dylan por aí
afora"
A amiga-fundamental Marcella Linhares me presenteou numa tarde dessas com três álbuns bonitos demais, vocacionados para repetir bastante na vitrola daqui de casa. Bordado, o primeiro disco solo de Rodrigo Maranhão, cantor, compositor e violonista, traz onze faixas autorais com gosto de terra, brisa e um sol amarelão no horizonte. Destaco 'Interior', 'Todo dia', a faixa-título e 'Pra tocar na rádio'. Rodrigo também é vocalista do Bangalafumenga e já foi gravado, entre outras, por Fernanda Abreu, Maria Rita e Roberta Sá.
E por falar na Roberta, olha como ela fica toda boba com as canções do Rodrigo! (risos). Que belo estranho dia pra se ter alegria, a segunda bolacha da moça, não tem a pressão do anterior, 'Braseiro', mas é muito instigante. Produzida por Rodrigo Campello, Roberta aproxima os veteranos Sidney
Miller ('Alô, fevereiro'), Carvalhinho ('Interessa?') e a dupla
Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho ('Cansei de esperar você') dos mais jovens Quito Ribeiro, Moreno Veloso, Edu Krieger,
Lula Queiroga e Pedro Luís. Discaço.
O instrumental Outro rio, de Ricardo Silveira, é mais um achado imperdível do selo MP,B. O álbum deste guitarrista e compositor de mão cheia nos arrasta feito correnteza para o fundo de um oceano sonoro e reconfortante. Delícia ouvir temas como
'Chuva de amanhã', 'Água nascente', 'Lua em rangiroa' e 'Melhores tempos'.
(Fotos de divulgação de Rodrigo Maranhão e Roberta Sá)
Ganhei o Cartola há oito anos, após uma cirurgia delicada
E que fique bem claro: dona Lenir nunca gostou de bichos!
Saí da casa da mãe, mas o peludo não!
Hoje eles vivem embolados, que nem gata e gato :))
A amiga Silvia Rebelo vive me convidando, mas ainda não consegui ouvir ao vivo o som da banda 3a1, da qual ela é baixista e que lança esta noite o EP 'Pop Rock Tropical'. Juro que se o show fosse duas horinhas mais cedo, eu me jogaria no gramado dessa turma porque, além do mais, a DJ convidada, Maria de Fátima, também é uma amiga querida.
Vamos lá: feche a agenda, calce o kichute e vá bater um bolão com esse time de bambas no Estrela da Lapa, a partir das 22h. O endereço é Avenida Mem de Sá, 69. A entrada custa de R$ 10 (estudantes) a R$ 20 (inteira). Informações pelo número (21) 2507.6686.
Ouça: www.myspace.com/3a1
Visite: www.3a1.com.br
(Foto: divulgação)
Fundador da Banda Black Rio e criador do maracatamba, universo rítmico construído a partir da mistura do samba urbano com o maracatu rural, o trompetista Barrosinho lança o álbum ‘Praça dos Músicos’ nesta sexta, 4 de abril, às 20h, na Sala Cecília Meireles (Largo da Lapa, 47, na Lapa carioca), com ingressos a R$ 15.
No repertório do show, que segue o roteiro do disco, há maravilhas autorais como a saltitante ‘Asdrúbal vendeu o trombone’, a angulosa ‘Quilombo’, o samba ‘Saiu do forno agora’, a reflexiva ‘Balada crística’ e a sinuosa ‘Campos de Goytacases’. É totalmente a boa para quem gosta de música instrumental.
(Fotos: Barrosinho por Christiana Miranda)