8 de fevereiro de 2008

Por que as novas marchinhas não emplacam?



Bacaníssimo o passeio que a jornalista Helena Aragão faz pelas marchinhas de carnaval de todos os tempos. Diz ela: "Você coloca sua roupa de pirata e vai para a rua. Encontra hordas de colombinas, diabos, freiras, palhaços e homens vestidos de mulher. Aí, atravessa o deserto do Saara, consola a jardineira, dá uma zoada na cabeleira do Zezé, fala mal da Aurora (essa fingida!) e celebra a mulata bossa nova, que caiu... no hully gully!? Peraí, esta cena é do carnaval de 2008 ou dos anos 70 (ou 60)? Pode ser de todos. Os blocos do carnaval de rua do Rio de Janeiro estão em lua de mel com a cidade. Crescem em tamanho e quantidade, atraem foliões cada vez mais animados e criativos em suas fantasias. Mas as marchinhas... continuam as mesmas. Claro que, para quem gosta (como eu!), são ótimas, geram uma catarse coletiva de vozes e gritos. Mas quando chega a terça-feira de carnaval, não sei vocês, mas já quero que o Zezé fique careca e que a Aurora se exploda. Será possível que o povo não tem outras marchinhas para cantar?"

Será? Leia, na íntegra, no Overmundo
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