Trouxe para casa emprestada aquela edição azul, clássica, do livro ‘Fernão Capelo Gaivota’, de Richard Bach. É da única prateleira de livros da casa da Tia Leci, a mesma que visitei com curiosidade na adolescência – lembro de um boneco do Snoopy originalíssimo, de 1958, que enfeitava o móvel. E como até hoje identifico fácil meus momentos de gaivota que passa dias inteiros cometendo seus vôos rasantes à despeito da espécie, aqui vai para você o trecho de abertura desta bela história:
“Era de manhã e o novo sol cintilava nas rugas de um mar calmo.
A dois quilômetros da costa, um barco de pesca acariciava a água. Subitamente, os gritos do Bando da Alimentação relampejaram no ar e despertaram um bando de mil gaivotas, que se lançou precipitadamente na luta pelos pedacinhos de comida. Amanhecia um novo dia de trabalho.
Mas lá ao fundo, sozinho, longe do barco e da costa, Fernão Capelo Gaivota treinava”.
10 de fevereiro de 2008
Da série 'livros de toda a vida'
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