O especial 'Cuba sem Fidel', publicado na Carta Capital desta semana, é um prato cheio para quem tem fome de história e se solidariza com a árdua luta do povo cubano. O líder renunciou por problemas de saúde, após 19 meses de afastamento da cena política - e 49 anos e três dias oficialmente no poder. Uma das análises mais interessantes está na entrevista de três páginas com o historiador brasileiro José Jobson Arruda. Perguntado se o socialismo ainda terá fôlego sem a presença física de Fidel, Arruda respondeu:
"O regime subsistirá sem Fidel, mas não por muito tempo. Enquanto tiver vida, ele continuará a ser o gestor de sua própria substituição no comando, uma forma de transição inteligentemente pensada, para evitar que o processo aconteça de forma precipitada. Garantir a transição pacífica é garantir a própria preservação, se não no comando direto, ao menos nas coxias do poder. Se não de forma presencial, de viva-voz, ao menos por meio de seus textos escritos que, bem sabemos, poderão ser prolongados indefinidamente, mesmo que ele não possa escrevê-los. Alguém o fará por ele, se isso interessar à cúpula do poder".
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27 de fevereiro de 2008
A Cuba de Che sem Fidel
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