Aos 80 anos, Antonio Remo Usai é tema do premiado documentário 'Remo Usai – Um músico para o cinema', dirigido pelo jovem Bernardo Uzeda, e trabalha num projeto para recuperar o patrimônio de 45 anos dedicados às trilhas sonoras do cinema nacional. "Reuni mais de 200 fitas, o equivalente a cerca de 40 quilômetros de música que fiz até hoje para cinema. Está tudo bem conservado", diz ele, mais conhecido pelo sobrenome. "Tirei o Antonio do nome artístico. Muitos pensam que sou japonês ou judeu. A palavra vem de muito longe, de um dialeto sardo", explica. "Antes de escrever este projeto, levei quase dois meses limpando fita por fita. Creio que o valor deste acervo está estimado em R$ 20 milhões porque, além da qualidade musical, é história".
História é um dos assuntos favoritos deste compositor, maestro, orquestrador, diretor musical, sonoplasta e fotógrafo – para citar as mais importantes habilidades de Remo -, e a conversa flui entre sagas políticas, como o atentado ao vizinho e amigo da família Carlos Lacerda em 1954 e tristezas afetivas – sobretudo a perda da filha Cláudia, aos 26 anos, vítima de um acidente de carro. Remo ajeita a cadeira para discorrer sobre crenças ("não acredito no Deus que os homens criaram, mas no Deus que criou os homens"), agronomia e, naturalmente, música e cinema. Ele compôs trilhas para mais de 150 filmes, entre comerciais, documentários, curtas e longas-metragens. Remo também escreveu músicas para programas de televisão e de rádio, fez spots publicitários e é considerado um dos mais importantes autores de trilhas sonoras para filmes brasileiros. (...)
Quer ler a entrevista completa? Visite o site da Carioquice, editada pelo Instituto Cravo Albin.* Foto de Adriana Lorete *
4 comentários:
Mônica, moça…. haja tônicas!
Falando sério. Belíssima reportagem. Não conhecia nada a respeito do Remo Usai e gostei muito de ficar sabendo.
Obrigado pela informação importante e divulgada.
Abs.
Paul
legal, paul!
remo tem músicas belíssimas. ganhei um ep na entrevista. e o mais legal é que somos vizinhos de bairro e vivemos nos encontrando no comércio local.
rs eu realmente fico louca quando escrevem meu nome com acento rs rs rs. mÔnica não sou eu, entende? rs
mas adoro a carioquice e gostei às pampas de fazer essa entrevista.
beijooooooo
Ninguém se chama Monica ou Mônica, ou até mesmo Monika, impunemente. Eu acredito nessa "marca" que as Mônicas imprimem à vida.
Por favor, meu nome é Humberto Cordeiro, jornalista formado pela FACHA e colecionador de trilhas sonoras. Admiro,e muito, o maestro REMO USAI e precisava entrar em contato com ele. Vcs poderiam me ajudar?
Desde já agradeço, e o meu e-mail é zok@centroin.com.br.
Desde já agradeço.
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