Estou lá onde me invento e me faço:
De giz é meu traço. De aço, o papel.
Esboço uma face a régua e compasso:
É falsa. Desfaço o que fiz.
Retraço o retrato. Evoco o abstrato.
Faço da sombra minha raiz.
Farta de mim, afasto-me
e constato: na arte ou na vida,
em carne, osso, lápis ou giz
onde estou não é sempre
e o que sou é por um triz.
* Poema de Maria Esther Maciel *
9 de julho de 2008
Aula de desenho
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4 comentários:
Linda poesia.
E por aqui tudo anda sempre bem bonito! O template ficou uma graça!
Bj!
paul! que comentário mais burocrático é esse! hahahahahaha ok, paul! ok! :))
cee: queria tanto ir no cep amanhã, mas tem estréia do libertango, que tô divulgando, e também já combinamos de ver origo maranhão no circo. enfim... val vai te mandar um mail-convite. beijo!
Lindo poema. Maria Esther é uma amiga querida. Ela escreve prosa tbm. Uma dica: "O livro de Zenóbia"
monica
a pressa do momento, as vezes, nos faz parecer burocraticos.
mas estamos ai menina.
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