Ouvia os quatro primeiros discos da Marisa Monte com fervor semi-religioso até ela lançar 'Memórias, crônicas e declarações de amor', em 2000, e cair no meu conceito. Dois anos adiante e outra bola fora: ela se junta a Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown e assina aquelas canções pra lá de comerciais de 'Tribalistas'. Risquei o nome de Marisa Monte da minha listinha de cantoras favoritas, recusei convites para seus shows e fiz greve auditiva dos ótimos 'MM ao vivo' (1988), 'Mais' (1991), 'Verde, anil, amarelo, azul, cor-de-rosa e carvão' (1994) e 'Barulhinho bom - uma viagem musical' (1996).
Em 2006, Marisa voltou às prateleiras com dois álbuns que deram o que falar - 'Infinito particular' e 'Universo ao meu redor' -, mas eu, de absoluta implicância, creditei os elogios da imprensa à farta verba de marketing. Juntos, os discos saíam por R$ 80. Então, mal humoradíssima, resolvi que nunca ouviria os tais álbuns. Até encontrar, numa super promoção, o de sambas por R$ 9,90. Comprei. E gostei. Val me trouxe esses dias o da capa preta. E gostei muitíssimo. Trocando este post em miúdos: fiz as pazes com a Marisa.
(Foto: do site da Marisa Monte)
19 de março de 2008
Troquei de bem com a Marisa
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7 comentários:
My Dear, ok que vc tenha ficado de mal com a Marisa, mas tb não precisava trocar o nome dos cd's da cantora por causa disso rs!!!
é "INFINITO Particular" o nome do cd e não "universo particular" como vc escreveu!!!
pois é, joana. eu percebi o erro no final da tarde, mas já estava longe do computador! rs rs rs. um beijo e até!
q bom q fez as pazes com a marisa...
eu acho q eu nunca mais vou achar ela a melhor cantora de todos os tempos, mas eh bom ouvir discos em q ela esta bem.
mas ela decepcionou muito, perdeu o posto de promessa da mpb, de "o melhor da mpb"... acho que "incrivel" é um adjetivo que de mim não sai mais, ela perdeu o brilho...
Fora o fato de que Marisa no palco é piada decorada, que já foi um corta tesão antes mesmo do tropeço astronomico tribalista...
beijos
debb
ps; desculpe a falta e acentos!
Falta agora fazer as pazes com a Renata e, sim, aparecer como antes! Saudades! Muitas... Inté.
Também tenho implicância com ela desde Tribalistas. Confesso que não ouvi ainda aos dois novos álbuns. Você me empresta qualquer dia? Hehehehehehe
Oi Monica,
Antes já deixo claro: acho o disco dos Tribalista um barato. É divertido, arejado e criativo.
Acho o Memórias... um álbum bonito com algumas pérolas e um erro ou outro que não apagam o brilho.
Mônica sempre me confunde essa expressão: música comercial. A canção popular é comercial por excelência e não vejo isso como um problema.
Mas concordo com você que o Cor de Rosa e Carvão é um dos melhores discos de Marisa e que os dois mais recentes são bons álbuns.
Nunca cheguei ao ferver semi-religioso mas gosto muito da Marisa e acredito que ela tem uma das carreiras mais interessantes da música brasileira.
abraço
debb e rê: beijos!
naila: vem ouvir aqui em casa!
henrique: alguns amigos meus gostam de tribalistas. eu só gosto da capa rs. aliás, vamos reconhecer aqui que marisa tem um puta bom gosto pra design, né?
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